Este ano faz 150 anos que o Evolucionista inglês Charles Darwin publicou sua grande obra “Origem das espécies” que gerou e gera muita polêmica até hoje. Após uma viagem de cinco anos pelo mundo passando até mesmo pelo Brasil a bordo do Navio Beagle, Darwin após coletas de vários espécimes similares e várias amostras de fósseis voltou a Inglaterra em uma pacata cidade onde se retirou e após vários anos de reflexão, propôs a teoria de que os seres vivos não foram criados com as mesmas características e sim são resultado de diversas adaptações que sofreram ao longo desses milhões de anos diferenciando-se e até formando novas espécies. Esse pensamento vai contra os criacionistas que acreditam que Deus criou tudo exatamente do jeito que está hoje.
Várias são as evidências de que os organismos foram evoluindo gradativamente ou como defende o brilhante paleontólogo Stephen Jay Gould também evoluem em pequenos períodos de tempo pressionados pela influencia e pressão do meio ambiente. Mas o que realmente decretou a teoria da Evolução de Darwin como a mais aceita hoje não só pela comunidade científica, mas pela maioria da população, foi um cientista por muito tempo esquecido o primeiro geneticista Gregor Mendel, um monge que trabalhou com a hereditariedade das ervilhas e possibilitou a futura descoberta do gene, que deu ainda mais força à teoria da evolução de Darwin.
A junção das Teorias de Darwin e Mendel estão descritas no que hoje chamamos de Neo-darwinismo que se baseia nas mutações e alterações que sofremos em nossa fase germinal (de formação inicial de ser vivo).
Hoje graças a essas teorias muitas revoluções tecnológicas médico-farmaceuticas, alimentícias e industriais foram alcançadas. Os (OGMs) Organismos geneticamente modificados, que são mais conhecidos como transgênicos, possibilitam a produção de vegetais mais resistentes a diversos tipos de pragas, com maior durabilidade, sabor e melhor aparência, também é possível a fabricação de remédios melhores como a insulina que hoje é produzida em grande escala com uma qualidade muito superior por uma bactéria simples. Todos esses avanços a meu ver são resultado direto dessa teoria feita a 150 anos e deve cada vez mais render frutos a curto prazo.
Tiago Ferreirinho Dinis Professor de Biologia do Colégio 14 de Julho.
Várias são as evidências de que os organismos foram evoluindo gradativamente ou como defende o brilhante paleontólogo Stephen Jay Gould também evoluem em pequenos períodos de tempo pressionados pela influencia e pressão do meio ambiente. Mas o que realmente decretou a teoria da Evolução de Darwin como a mais aceita hoje não só pela comunidade científica, mas pela maioria da população, foi um cientista por muito tempo esquecido o primeiro geneticista Gregor Mendel, um monge que trabalhou com a hereditariedade das ervilhas e possibilitou a futura descoberta do gene, que deu ainda mais força à teoria da evolução de Darwin.
A junção das Teorias de Darwin e Mendel estão descritas no que hoje chamamos de Neo-darwinismo que se baseia nas mutações e alterações que sofremos em nossa fase germinal (de formação inicial de ser vivo).
Hoje graças a essas teorias muitas revoluções tecnológicas médico-farmaceuticas, alimentícias e industriais foram alcançadas. Os (OGMs) Organismos geneticamente modificados, que são mais conhecidos como transgênicos, possibilitam a produção de vegetais mais resistentes a diversos tipos de pragas, com maior durabilidade, sabor e melhor aparência, também é possível a fabricação de remédios melhores como a insulina que hoje é produzida em grande escala com uma qualidade muito superior por uma bactéria simples. Todos esses avanços a meu ver são resultado direto dessa teoria feita a 150 anos e deve cada vez mais render frutos a curto prazo.
Tiago Ferreirinho Dinis Professor de Biologia do Colégio 14 de Julho.