quinta-feira, 30 de abril de 2009

Novos desafios

Durante o mês de março comecei a ler o livro “Dinossauro no Palheiro” do cientista e paleontólogo americano Stephen Jay Gold. Este livro na verdade é uma compilação de artigos que publicava mensalmente na revista Natural History sobre diversos assuntos que claro pendiam para a paleontologia e a evolução das espécies.
Eu como Biólogo e admirador dos poucos ensaios que havia lido dele, me impressionei como conhecimento geral utilizado por ele em suas publicações. Ele fala sobre história geral e da Ciência, literatura, física, música e claro muita biologia. Isso me fez lembrar que na época de graduação alguns professores diziam que quem estudava biologia, tinha que estudar muita matemática, física, química entre outras disciplinas e quando tivéssemos um tempinho estudaríamos biologia.
Desde meu tempo de estudante de graduação até hoje, vejo que algumas palavras não saem da moda, a principal é interdisplinariedade. Esse palavrão é muito importante na educação e é responsável por unir as diversas disciplinas escolares ao redor de um tema em comum. Isso não é uma tendência apenas na educação, até o mundo corporativo está cada vez mais atento a interdisciplinariedade, porque sabe-se que um bom profissional precisa conhecer e ter uma boa visão do todo para fazer melhor a sua parte.
É muito claro pra mim que mesmo estudando um pouco de química ou física, o meu conhecimento sobre esses assuntos não pode ser comparado com o de um profissional que estudou e ou trabalha com esse assunto, mas esse estudo servirá entre outras coisas para entender alguns processos biológicos. O livro d Stephen Jay Gold alem de me fazer pensar sobre vários temas dentro da biologia também tornou isso bem mais claro pra mim!!!
E você o que gostaria de estudar que é fora do seu campo de atuação, ou qual tipo de curso você gostaria de fazer???

terça-feira, 31 de março de 2009

As Bases genéticas da Teoria da Evolução de Darwin



Este ano faz 150 anos que o Evolucionista inglês Charles Darwin publicou sua grande obra “Origem das espécies” que gerou e gera muita polêmica até hoje. Após uma viagem de cinco anos pelo mundo passando até mesmo pelo Brasil a bordo do Navio Beagle, Darwin após coletas de vários espécimes similares e várias amostras de fósseis voltou a Inglaterra em uma pacata cidade onde se retirou e após vários anos de reflexão, propôs a teoria de que os seres vivos não foram criados com as mesmas características e sim são resultado de diversas adaptações que sofreram ao longo desses milhões de anos diferenciando-se e até formando novas espécies. Esse pensamento vai contra os criacionistas que acreditam que Deus criou tudo exatamente do jeito que está hoje.
Várias são as evidências de que os organismos foram evoluindo gradativamente ou como defende o brilhante paleontólogo Stephen Jay Gould também evoluem em pequenos períodos de tempo pressionados pela influencia e pressão do meio ambiente. Mas o que realmente decretou a teoria da Evolução de Darwin como a mais aceita hoje não só pela comunidade científica, mas pela maioria da população, foi um cientista por muito tempo esquecido o primeiro geneticista Gregor Mendel, um monge que trabalhou com a hereditariedade das ervilhas e possibilitou a futura descoberta do gene, que deu ainda mais força à teoria da evolução de Darwin.
A junção das Teorias de Darwin e Mendel estão descritas no que hoje chamamos de Neo-darwinismo que se baseia nas mutações e alterações que sofremos em nossa fase germinal (de formação inicial de ser vivo).
Hoje graças a essas teorias muitas revoluções tecnológicas médico-farmaceuticas, alimentícias e industriais foram alcançadas. Os (OGMs) Organismos geneticamente modificados, que são mais conhecidos como transgênicos, possibilitam a produção de vegetais mais resistentes a diversos tipos de pragas, com maior durabilidade, sabor e melhor aparência, também é possível a fabricação de remédios melhores como a insulina que hoje é produzida em grande escala com uma qualidade muito superior por uma bactéria simples. Todos esses avanços a meu ver são resultado direto dessa teoria feita a 150 anos e deve cada vez mais render frutos a curto prazo.

Tiago Ferreirinho Dinis Professor de Biologia do Colégio 14 de Julho.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Projeto de Lei prevê plantio de árvore para cada veículo produzido


As montadoras de veículos do Brasil – seja de carros de passeio ou caminhões e máquinas agrícolas – poderão ser obrigadas a plantar árvores em número proporcional à quantidade de veículos que produzem, caso o projeto de Lei 4380/08, que tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado José Chaves, do PTB de Pernambuco, seja aprovado.Segundo a proposta, deve ser plantada uma árvore para cada veículo produzido de até mil cilindradas; duas para os de potência acima de mil cilindradas e não superior a duas mil cilindradas; e três para os de mais de duas mil cilindradas. As montadoras poderão optar em repassar ao Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis o valor correspondente ao custo desse plantio.Para Chaves, os veículos são responsáveis por 97% das emissões de monóxido de carbono, 97% de hidrocarbonetos, 96% de óxidos de nitrogênio, 40% de material particulado e 32% de óxidos de enxofre na grande São Paulo. “Se não se pode evitar que milhares de novos veículos ganhem as ruas a cada ano, é preciso, ao menos, compensar os danos ambientais e à saúde pública que ocasionam”, afirma. (Fonte: Portal O Carreteiro)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Ciências na Lapa


Em 8 de novembro de 2008 foi inaugurada na rua Catão 611 onde ficava a antiga biblioteca Francisco Pati a nova biblioteca de Ciências Mario Schemberg (físico, professor da USP e político).

Na biblioteca há grande acervo dentro dos diversos ramos da ciência, revistas científicas para todas faixas etárias além do antigo e comum acervo. Há tambem vários eventos como workshops sobre temas científicos e uma maravilhosa exposição com vários painéis, entre eles um que exemplifica as dimensões de diversos objetos, ou animais e até corpos celestes(e as unidades de medidas utilizadas. Quem quiser conferir mais é só entra no link: http://www.bibliotecadeciencias.sp.gov.br/

Outra opção fantática na rua Guaicurus 1394 ainda na Lapa é a Estação Ciência, onde a ciência é explicada de forma contagiante e simples faciltando o aprendizado tanto da criança quanto do adulto. Na minha opinião essas são duas das melhores ferramentas de divulgação científica dento da cidade de São Paulo. Quem quiser conhecer mais basta entrar aqui: http://www.eciencia.usp.br/